Queridos Propagadores da Fé, em 03 de maio celebramos os 189 anos da Pontifícia Obra Propagação da Fé, poderia muito bem tecer algumas palavras sobre esta pontifícia onde está inserida a juventude, as famílias, idosos e enfermos missionários ou contar a história sua história, mas achei interessante ressaltar as palavras do Beato João Paulo II a respeito da pontifícia e da fundadora que dizia em seu discurso no encerramento da assembléia plenária das Pontifícias Obras Missionárias em 15 de Maio de 1997 em Roma.
(...) Este ano o vosso encontro coincide com dois importantes aniversários: o 175° aniversário de fundação da Pontifícia Obra da Propagação da Fé e o 75° aniversário do Motu Proprio Romanorum Pontificum, com o qual o meu venerado predecessor, Papa Pio XI, concedeu o título de «Pontifícias» às Obras da Propagação da Fé, da Infância Missionária e de São Pedro Apóstolo. E estou certo de que a celebração destas duas singulares datas contribuirá para incrementar no Povo de Deus o empenho missionário.
É tradição já consolidada o fato de cada ano se realizar, durante o mês de Maio, a vossa Assembléia geral. Este ano, em recordação da fundação da Obra da Propagação da Fé, quisestes realizar uma especial sessão pastoral, detendo-vos na figura e na obra de duas mulheres extraordinárias: a Venerável Maria Paulina Jaricot e a Padroeira das Missões, Santa Teresa do Menino Jesus.
A primeira, jovem leiga nascida em Lião em 1799, teve particularmente a peito os problemas das missões católicas do seu tempo. Pertencente a uma associação fundada pelos Padres das Missões Estrangeiras de Paris, foi pioneira da cooperação missionária organizada. Com efeito, com as operárias da fábrica de seda, administrada pela sua irmã e pelo seu cunhado, propôs-se a ajudar as Missões por meio da oração e de um pequeno óbolo semanal.
Inspirando-se nessa iniciativa, que mereceu à Venerável Maria Paulina o título de fundadora da Obra da Propagação da Fé, no dia 3 de Maio de 1822 um grupo de leigos conferiu à associação para a Propagação da Fé um caráter mais universal. Animados por uma caridade sem confins, afirmavam: «Somos católicos, por conseguinte não devemos sustentar esta ou aquela missão em particular, mas todas as missões do mundo ». Precisamente por isto escolheram como mote: «Ubique per Orbem», mais tarde assumido pela Obra da Propagação da Fé e pelas outras Obras Missionárias.
(...) Este ano o vosso encontro coincide com dois importantes aniversários: o 175° aniversário de fundação da Pontifícia Obra da Propagação da Fé e o 75° aniversário do Motu Proprio Romanorum Pontificum, com o qual o meu venerado predecessor, Papa Pio XI, concedeu o título de «Pontifícias» às Obras da Propagação da Fé, da Infância Missionária e de São Pedro Apóstolo. E estou certo de que a celebração destas duas singulares datas contribuirá para incrementar no Povo de Deus o empenho missionário.
É tradição já consolidada o fato de cada ano se realizar, durante o mês de Maio, a vossa Assembléia geral. Este ano, em recordação da fundação da Obra da Propagação da Fé, quisestes realizar uma especial sessão pastoral, detendo-vos na figura e na obra de duas mulheres extraordinárias: a Venerável Maria Paulina Jaricot e a Padroeira das Missões, Santa Teresa do Menino Jesus.
A primeira, jovem leiga nascida em Lião em 1799, teve particularmente a peito os problemas das missões católicas do seu tempo. Pertencente a uma associação fundada pelos Padres das Missões Estrangeiras de Paris, foi pioneira da cooperação missionária organizada. Com efeito, com as operárias da fábrica de seda, administrada pela sua irmã e pelo seu cunhado, propôs-se a ajudar as Missões por meio da oração e de um pequeno óbolo semanal.
Inspirando-se nessa iniciativa, que mereceu à Venerável Maria Paulina o título de fundadora da Obra da Propagação da Fé, no dia 3 de Maio de 1822 um grupo de leigos conferiu à associação para a Propagação da Fé um caráter mais universal. Animados por uma caridade sem confins, afirmavam: «Somos católicos, por conseguinte não devemos sustentar esta ou aquela missão em particular, mas todas as missões do mundo ». Precisamente por isto escolheram como mote: «Ubique per Orbem», mais tarde assumido pela Obra da Propagação da Fé e pelas outras Obras Missionárias.
Caríssimos Irmãos e Irmãs! Maria Paulina, jovem atenta à voz do Espírito, antecipou profeticamente quanto o Magistério pontifício e o Concílio Ecumênico Vaticano II ressaltariam em seguida, evidenciando o caráter missionário do inteiro Povo de Deus e a contribuição específica que os leigos são chamados a oferecer à atividade evangelizadora da Igreja.
A exemplo desta mulher corajosa, hoje sois chamados a promover uma colaboração cada vez mais fraterna entre as Igrejas, suscitando e formando numerosos colaboradores para a causa missionária. Sabei infundir neles a paixão pelo anúncio do Evangelho e o desejo de sustentar o empenho das jovens Igrejas. Esta cooperação será eficaz, se for incessantemente sustentada pela oração, pelos sacrifícios e pelo anélito constante à santidade. Só neste clima de tensão espiritual e apostólica, ela poderá pôr as condições para o desenvolvimento de numerosas vocações missionárias e para o apoio generoso às atividades missionárias.
Portanto, a todos que se dedicam nas atividades que é proporcionada pela Propagação da fé, vale também para nós estas palavras sejamos estes jovens, famílias, idosos e enfermos atentos a ação do espírito Santo a sempre colaborar e promover a fraternidade entre as Igrejas. Que a interseção do beato João Paulo II possa suscitar colaboradores para a causa missionária.
Pe. Marcelo Gualberto Monteiro
Secretário Nacional da Pontifícia Obra Propagação da Fé
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